A compressão da mama é necessária para que o tecido da glândula mamária seja adequadamente espalhado e eventuais nódulos e microcalcificações revelem-se e o exame seja efetivo.
O eventual desconforto que pode acontecer é totalmente suportável e não deve ser uma barreira para que as mulheres deixem de fazer o exame, pois ele é fundamental para a obtenção de um diagnóstico ainda em fase inicial da doença.
A mamografia pode ser de rastreamento, realizada para detectar precocemente qualquer lesão mamária, antes mesmo que a paciente ou o médico possam notá-las, ou pode ser de diagnóstico, usada para determinar qualquer alteração em relação a exames de rotina ou de rastreamento anteriores. Quando é apenas um exame de rastreamento são obtidas imagens de cada mama em dois ângulos diferentes, já quando é uma mamografia diagnóstica ela pode incluir a obtenção de imagens adicionais ou ainda vir acompanhada de outros exames complementares.
Com o avanço da tecnologia surgiu a mamografia digital (computadorizada). Esse exame se assemelha ao convencional por usar raios-X na produção das imagens, porém o sistema converte a imagem numa foto digital que pode ser vista no monitor do computador. Com essa tecnologia nova, os exames tornaram-se mais rápidos e beneficiam tanto as pacientes, quanto os radiologistas que têm a possibilidade de manusear a imagem no computador.
De preferência o exame deve ser realizado uma semana após a menstruação, quando as mamas estão menos sensíveis. No dia do exame não é recomendado usar creme, talco ou desodorante.
A mamografia é realizada por uma técnica de radiologia, que é quem posiciona a mama da paciente no mamógrafo. As imagens são avaliadas por um médico radiologista que emite o laudo do exame.
Um diagnóstico precoce da doença possibilita um tratamento menos agressivo e uma maior chance de cura.
Não deixe de realizar sua mamografia conforme a prescrição do seu médico.
Muito importante: se tiver feito mamografia anteriormente, não esquecer de levá-la para comparação.