O caminho até a cura fica mais leve com o apoio de quem amamos
Insegurança, sofrimento, medo e incertezas são alguns dos sentimentos que podem passar pela cabeça de uma pessoa que recebe o diagnóstico de câncer. Neste cenário a presença de um companheiro para prestar apoio pode ser a chave para acelerar o processo até a cura.
A ABRALE, parceira da Américas Amigas, divulgou a existência de um estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (importante publicação norte-americana) que mostrou que, em média, pessoas diagnosticadas com câncer vivem mais se forem casadas ou estiverem em um relacionamento estável, com o apoio do (a) companheiro (a).
Foram analisados 735 mil casos nos EUA e os dados mostraram que os solteiros têm uma tendência 17% maior de que seu câncer chegue à metástase (quando se espalha para além do órgão de origem). Além disso, têm chance 53% menor de receber tratamento adequado. Os pesquisadores dizem que o estudo não deve ser visto como uma exaltação do casamento. Entretanto, serve para lembrar àqueles que têm um parceiro com câncer de que sua participação no tratamento pode fazer muita diferença.
Este ano, entrevistamos 3 casais cujas mulheres enfrentaram o câncer de mama. Confira abaixo os depoimentos:
A Dra. Flavia Sayegh, psicóloga da ABRALE, afirma que, para os pacientes, o fato de ter uma pessoa te esperando voltar para casa após uma sessão difícil de quimioterapia, de ter um companheiro que diga “vou gostar de você mesmo careca” ou uma companheira que entenda a disfunção sexual, certamente podem fazer com que o tratamento seja encarado com mais força e seriedade.
Podem os implantes mamários causar o câncer de mama?
Recentemente foi identificada uma possível associação entre as popularmente conhecidas próteses mamárias (implantes mamários) e o desenvolvimento de um tipo muito raro de linfoma, chamado Linfoma anaplásico de grandes células.