A análise é feita por meio da avaliação microscópica do material extraído e caso seja confirmada a presença de células cancerosas será possível identificar qual o tipo e o grau de comprometimento causado pela doença.
Quando o câncer de mama é detectado precocemente, as chances de cura da doença são de até 95%.
Geralmente, a biópsia é solicitada após os resultados da mamografia e ultrassonografia indicarem suspeita de câncer de mama ou caso tenha sido encontrado algum nódulo durante o exame físico. O profissional de saúde também pode requisitar a realização do exame caso haja alguns sinais específicos, como secreções sanguinolentas nos mamilos, formação de crostas, alterações na textura da pele ou formação de escamas.
A PAAF é realizada com uma agulha de calibre 20/21G acoplada a uma seringa para aspiração do tecido. O posicionamento da agulha é comumente guiado por ultrassom. A coleta do material é realizada com movimentos de vai-e-vem da seringa.
A core biopsy consiste na retirada de fragmentos de tecido com uma agulha de calibre um pouco mais grosso que da PAAF, acoplada a uma pistola especial. O posicionamento da agulha de biópsia poderá ser guiado por mamografia digital estereotáxica ou ultrassom. O procedimento é realizado com anestesia local e geralmente retiram-se vários fragmentos de alguns milímetros.
A biópsia é realizada no centro cirúrgico e fornece as margens de segurança para que o cirurgião que está removendo o nódulo tenha certeza de que todo o tecido com indícios da patologia está sendo removido.
Existem dois tipos de biópsias cirúrgicas:
- Incisional: que remove apenas parte da área suspeita, o suficiente para o diagnóstico;
- Excisional: que remove todo o tumor ou área anormal.
A escolha do tipo de biópsia a ser realizado depende da situação específica. Alguns dos fatores que o médico irá considerar incluem tipo de lesão, tamanho, localização, quantidade de tumores e outros problemas clínicos.
Fontes: Femama, Oncoguia, Hospital do Câncer de Barretos, INCA