20.2.2018

Reconstrução mamária sem mitos

Os mitos que cercam a reconstrução mamária dividem opiniões. O assunto é complexo por se tratar de questões como causas possíveis do câncer de mama, as intervenções cirúrgicas, estéticas, e por aí vai.

Antes de mais nada, vamos falar um pouquinho sobre a reconstrução mamária.

O que é a reconstrução mamária?

A reconstrução mamária é um procedimento médico que visa restaurar a mama por meio de determinadas técnicas de cirurgia plástica.

É uma cirurgia reparadora para quem enfrentou o câncer e tem 100% chances de restauração, considerando-se as particularidades do caso.

Tanto os benefícios quanto riscos da cirurgia variam, então serão avaliados pelo cirurgião e médico que acompanha a paciente.

Existem diversas técnicas cirúrgicas para a reconstrução, porém, a decisão final leva em consideração o formato da mama e tamanho em relação àquela não acometida pela doença.

TIPOS DE RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA:

Reconstrução Mamária Imediata: é realizada na mesma cirurgia em que ocorreu a mastectomia;

Reconstrução Mamária Tardia: indicada para casos em que a necessidade de radioterapia após a retirada da mama.

Dados do INCA, de 2013, mostram que o câncer de mama afetou mais de 14 mil mulheres em todo mundo e a maioria das mulheres que passaram por mastectomia tiveram indicação para realizarem o procedimento de reconstrução das mamas.

POR QUE A RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA DEVE SER REALIZADA?

Em muitos casos, a cirurgia é vista como algo negativo, gerando angustia à mulher que vai passar pela reconstrução mamária.

Porém, quem já fez esta cirurgia afirma que o procedimento é benéfico não apenas à estética, mas também à autoestima. Ter a oportunidade de restaurar uma parte tão significativa do corpo contribui para que a mulher, não se sinta mutilada.

Lembre-se: embora a cirurgia oncoplástica seja considerada uma boa saída, a mama reconstruída geralmente não é idêntica a uma natural. Levar em conta fatores como: faixa etária, estado de saúde, estilo de vida, tipo físico, estágio da doença e etc.

Portanto, é importantíssimo que a mulher saiba que a decisão final em fazer ou não o procedimento cabe a ela.

Além das cirurgias de reconstrução, tatuagens também são utilizadas a quem passou pela retirada da mama, principalmente a perda do mamilo.

Outros métodos, como enxertos de pele ou mesmo a transferência de gordura de outra parte do corpo também são utilizados.

A reconstrução das mamas evoca simbolismos próprios da mulher, inclusive aqueles que evocam sexualidade e feminilidade. Por isso, a reconstrução impacta positivamente aspectos psicológicos e emocionais.

Saiba mais >>> Graças à atuação da Américas Amigas, entre os anos de 2009 e 2018, aproximadamente 700 mil mamografias foram realizadas pelas instituições públicas e filantrópicas beneficiadas pelo Programa de Doação de Mamógrafos da ONG.

Saiba mais sobre as ações da Américas Amigas em todo o Brasil e junte-se a nós na luta contra o câncer de mama.


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