Modelo Americano de Assistência, a Navegação de pacientes foi introduzida no Brasil no início da década de 2010 e tem sido cada vez mais empregada por Organizações do terceiro setor, principalmente àquelas voltadas a oncologia.
Na Américas Amigas o Programa de Navegação de pacientes tem início quando a pessoa assistida pelo Programa Américas Amigas de Doação de Exames de Detecção e Diagnóstico de Câncer de Mama apresenta uma imagem de mamografia ou ultrassonografia alterada, o que demanda uma jornada até o esclarecimento diagnostico e, caso confirmado o câncer de mama, a introdução e integração da paciente no sistema público de saúde para início de tratamento.
A Navegação é realizada por profissionais de enfermagem ou assistentes sociais treinados em oncologia, que por meio de contato por telefone e WhatsApp orientam a paciente, fazem a ponte com médicos especialistas, agendam consultas, verificam resultados de exames de diagnóstico e auxiliam em todos os passos da jornada da paciente.
Via de regra o navegador também interage com a família visando um maior apoio ao paciente que, muitas vezes se sente desorientado diante da suspeita de uma doença tão impactante como câncer de mama. Ao diminuir barreiras de acessibilidade tecnológica, além de barreiras sociais, psicológicas e emocionais, a Navegação de Pacientes contribui para uma jornada diagnostica menos complexa e, ao agilizar etapas de diagnostico um melhor prognostico dos casos confirmados de câncer de mama.
Em setembro de 2022, quando foi sancionada a lei 14.450, as pacientes atendidas pelo Sistema Público de saúde também passaram a ser beneficiadas pelo recém criado Programa Nacional de Navegação de Pacientes para Pessoas com Neoplasia Maligna de Câncer de Mama.